Lord Alexis (Alexandre Jazara)

Olá, sejam bem vindos ao meu blog. Desejo nestas páginas apresentar minhas artes e espero poder contar com os comentários e divulgação de vocês para ajudar-me a propagar este meu trabalho.

Desde criança fui apresentado a poesia pelo meu pai Wilson de Oliveira Jasa (https://www.facebook.com/poetawilsonjasa/?ref=bookmarks) que também me apresentou meus primeiros desenhos. Durante o meu desenvolvimento de criança para adolescente fui apresentado a música e ouvindo as histórias de meu pai, tios e minha avó sobre o dom musical da família, a semente da música e criatividade crescia dentro de mim.

Quando pequeno havia um piano de calda em um lugar onde minha mãe trabalhava que me fascinava, também havia um senhor (patrão da minha mãe) o sr. Assad, que me tratava com muito carinho e como um neto. Ele me fez ter o contato com o segundo instrumento musical o banjo, o qual me deu a oportunidade de dedilhar suas cordas, porém não saiu nenhum som, rs.

Havia uma casa onde minha mãe prestava o serviço de empregada doméstica, onde o pessoal me dava papel, lápis, réguas e lápis de cor para brincar, eu eu adorava tentar copiar desenhos. A minha maior "técnica" era colocar a folha de papel sobre o meu álbum de figurinhas do Pica Pau (presente dado pelo meu pai) e ficar copiando o desenho, ou pelo menos as linhas, eu lembro que não fica ruim não, mas sabe-se lá como era minha noção de desenho na época, rs. Lembro-me que o que me marcou muito em relação a música, nesta mesma casa dos desenhos, foi o clip musical do Guns N'Roses da música Patience (https://www.youtube.com/watch?v=ErvgV4P6Fzc) a melodia do violão e todo o cenário me invadiram por inteiro e eu fiquei impressionado e apaixonado pela canção e o violão (porém mal sabia eu com meus 5 para 6 anos) que aquele som não vinha de um violão apenas...

Durante o tempo escolar dois dons me foram permitidos explorar, o da escrita e o música, adorava as aulas com trabalhos ou redação criativa, assim como os eventos para os pais ou festas especiais em que reuniam os alunos para uma apresentação musical, apesar de nunca ter  um de meus pais na plateia (por estarem trabalhando) eu me dedicava 100% e por isto acabava me destacando nestes dias.
Mas este tempo escolar se dividiu em duas fases, a fase da escola municipal (E.M.P.S.G. Otávio Mangabeira - São Paulo - SP - Zona Leste) e o colegial (E.E. Deputado Silva Prado), sendo que ocorreram os fatos já descritos. 

Nota: Durante o tempo pré escola não houve nada muito diferente que as apresentações de pré.

Ao ingressar no colegial muitas coisas mudaram em minha vida, principalmente o fato de ir morar com minha avó que estava doente e precisava de alguém para tomar conta dela. Neste momento próximo ao ano 2001 meu tio Gilmar, mudou-se para próximo de minha avó e isto me deu a oportunidade de me aproximar mais dele e de me tornar seu Fan Boy (rs), neste processo juntei um dinheiro e perguntei a ele se ele me ensinaria tocar violão, ele de imediato aceitou e me desenho em uma folha de caderno a montagem das minhas primeiras notas musicais, então comprei o violão e recebi minhas primeiras lições.

Nota: Com quase 2 meses de treino já fiz minha primeira composição.

Deste momento em diante meu amor pela música só cresceu e fiz várias composições com o tempo, além de aprender outros instrumentos, sempre aproveitando as lições iniciais do meu tio e todo o material que consegui em revistinhas de músicas, um dos poucos meios de se conseguir as cifras das músicas que gostava e que mais tocavam na época, para poder tocar.

Sai da escola, busquei um emprego, trabalhei e cheguei a sonhar em ser um músico, gravei um CD com 10 faixas e eu mesmo desenhei a capa, fiz as impressões das 20 primeiras cópias e ainda a arte do CD. Vendi para alguns amigos o CD, porém ai começou o choque de realidade, você precisava do famoso Q.I. (Quem indica) para conseguir entrar no meio, além é claro de grana para tocar em qualquer meio de comunicação. Isto deu uma desanimada, mas não me fez desistir, então tentei juntar pessoas para tocar junto, porém o pessoal deu para trás, fiz um show esperando tocar em conjunto e no final fui apenas eu e o público, um dos dias mais legais.

Nota: A tecnologia de hoje é muito mais democrática com quem tem uma arte, ele não precisa mais de outros para conseguir mostrar seu trabalho e quem sabe até ser conhecido por muitas pessoas.

Com o tempo fui desanimando e quando decidi trabalhar por minha conta, pois o mundo do empregado tem muito jogo sujo do tal Q.I., novamente passei por mais mudanças em minha vida, comprei instrumentos musicais por amor e não mais por sonho, porém a vida de empreendedor não é nada mole, são muitas pessoas te golpeando por todos os lados a fim de minar todo e qualquer pouco sucesso que você venha conseguir e se você não joga o jogo sujo, te digo, é bom que você prepare sua alma para levar mais porrada.

Nota: Sempre fui meio masoquista mesmo... então escolhi levar porrada.

Mesmo em um processo de distanciamento musical, volta e meia me surgiram oportunidades para tocar nos lugares, cheguei a tocar em boteco, levando minha caixa de som pesada dentro do ônibus morrendo de medo do cara ser pilantra e sair com o ônibus antes de eu embarca, mas graças aos céus, sempre encontrei com pessoas honestas e pacientes ao volante, obrigado a todos vocês.

O distanciamento continuava pois ser gente grande não é nada fácil e você tem quem vender seus sonhos muitas vezes, para sobreviver. Fora claro relacionamentos pessoais e interpessoais que também contribuíram para abalar meus sonhos.

Nota: É melhor ter pessoas com quem contar que caibam em uma mão que ter minhas que esperam o momento para te afundar.

Não posso deixar de citar, meu apelido artístico que criei como escritor e banda, ao qual muitos me conheciam era Lord, porém em blogs e fóruns por ai eu assinava como Lord Alexis.

Também é bom relembrar dentre as várias tentativas de formação musical da minha banda "Hauir", a melhor foi a última, com Luca (Luciene Coelho) e o Artur (Arte Gelumbuskas). 

Nota: Um grande abraço aos dois, sempre irão morar em meu coração.

Claro que não ocorreram só tristezas nesta fase, estes tropeços me fizeram apurar mais meus olhos, sentidos e mente para o que realmente me valeria mais que ouro e assim fui agregando pessoas raras em minha vida. Participei de eventos muito legais, fui a encontros culturais que somaram algo em minha vida.

Então entre altos e baixos me perdi, porém não tive minha chama 100% obscurecida e mesmo que apenas uma fagulha me tenha restado, com ela gerei outros sonhos e projetos como o Café com Poesia.

Site: http://www.cafecompoesia.com.br
Blog: http://www.cafecompoesiaoficial.blogspot.com.br
Canal: http://www.youtube.com/cafecompoesia
Facebook: http://www.facebook.com/ocafecompoesia
Dailymotion: http://www.dailymotion.com/cafecomposia

Com estas fagulhas criei este projeto que tem acendido a chama em muitos corações e os convido a conhece-lo.

Agora em 2017 resolvi reacender esta minha chama e estou voltando a praticar minha arte e a reanimar o meu amor musical, desta forma os convido a acompanhar este retorno.

PS.: Eva, te amo e obrigado por caminhar nestes meus sonhos malucos.

Vamos ver até onde se pode chegar.

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